As tribunas da Câmara dos Deputados no ano que vem poderão ter o mais perfeito imitador da ex-presidente Dilma Rousseff. Ou o homem que comandou as ações policiais que resultaram na morte de Lázaro Barbosa, o bandido que aterrorizou por quase 1 mês o interior de Goiás. Há ainda diversos políticos experientes, que já tiveram boa votação para deputado nas eleições anteriores em 2018, ou que vêm de outros cargos importantes, inclusive como governadores dos respectivos estados. No portal Congresso em Foco
O humorista Gustavo Mendes em Minas Gerais, o policial militar comandante Edson em Goiás e ex-governadores como Rodrigo Rollemberg e José Roberto Arruda no Distrito Federal, são o que os partidos chamam de puxadores de voto. Os candidatos capazes não apenas de se eleger com boa votação, mas, com seu desempenho, levar o partido a eleger também número ainda maior de outros candidatos.
O Congresso em Foco obteve o primeiro estudo detalhado de quem deverão ser — estado por estado —, os principais puxadores de voto das eleições para deputado federal em outubro.
O estudo foi realizado pela Queiroz Assessoria em Relações Governamentais e Institucionais, comandada por Antônio Augusto de Queiroz, consultor político que foi diretor do DIAP e um dos idealizadores da publicação “Cabeças” do Congresso.
Voto proporcional
Para entender o papel dos puxadores de voto, é preciso compreender primeiro como ocorre a eleição para deputado. Trata-se de eleição proporcional, e não absoluta ou majoritária, como é a eleição para senador, governador ou presidente da República.
Ou seja, o candidato que se elege não se elege somente com os votos que obteve. O voto dado a um candidato é 1 voto para o seu partido, para a legenda dele. De forma proporcional ao número de eleitores de cada estado, é estabelecido coeficiente eleitoral, o número de votos necessários para que cada partido eleja deputado.
Quando o candidato atinge esse número de votos, ele é eleito. Se ele obtém votos além desse coeficiente eleitoral, esse excedente é passado para o segundo mais votado na legenda dele. Quando ele atinge também esse coeficiente para o terceiro e, assim, sucessivamente.
Puxadores de voto
Puxadores de voto são, então, aqueles que têm a capacidade de obter votos além do coeficiente, podendo, assim, puxar outros candidatos na esteira da votação que obtém.
Ao contrário do que ocorreu em 2018, quando a eleição de Jair Bolsonaro (PL) como presidente trouxe a reboque a ideia da necessidade da renovação do que se chamou de “velha política”, desta vez as indicações são de que não haverá o mesmo surgimento de número grande de novos nomes no cenário parlamentar brasileiro.
A eleição de 2022 para o Congresso deve se assemelhar mais ao que já ocorreu nas eleições municipais de 2020, quando número bem maior de políticos já experimentados voltou a ocupar as prefeituras das cidades. No fundo, é o que se reflete mesmo nas eleições presidenciais: pela primeira vez, a disputa se dá especialmente entre 2 candidatos que ocuparam a cadeira de presidente da República e sobre o que ali fizeram, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e o atual presidente, Jair Bolsonaro, do PL.
Dança de cadeiras
O primeiro indicador disso, como Queiroz observa, vem do número recorde de deputados que serão candidatos à reeleição. Nada menos que 446 dos 513 atuais deputados tentarão novo mandato. E outros 64 buscarão outros cargos eletivos. Ou seja: somente 19 dos atuais deputados federais não disputarão a eleição.
“Na maior parte dos casos, a renovação que haverá não será uma renovação de fato, no sentido da eleição de novos nomes na política. Será mais uma dança de cadeiras, de políticos experimentados ocupando o Parlamento”, considera Queiroz.
Assim, a primeira coisa importante a se levar em conta será o desempenho daqueles deputados que em 2018 já tiveram bom desempenho. Aqueles que, sozinhos, obtiveram votação maior que o coeficiente eleitoral e, portanto, capacidade de puxar outros candidatos da sua legenda para um mandato.
Casos, por exemplo, do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro. Da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, no Paraná. Ou do deputado Hélio Lopes (PL), no Rio de Janeiro.
Na linha de políticos experientes que agora disputam a Câmara, há diversos nomes que já foram deputados no passado, governadores ou ministros. Como Fernando Pimentel, do PT, que foi ministro do Desenvolvimento e governador de Minas Gerais. Ou Rodrigo Rollemberg, do PSB, que foi deputado federal, senador e governador do Distrito Federal. Ou José Roberto Arruda, do mesmo Distrito Federal, ex-senador e ex-governador. Ou Marina Silva, ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, que a Rede colocou como candidata a deputada em São Paulo.
Celebridades
Mas há na lista também nomes novos. De celebridades, em cuja fama seus partidos apostam para obter boa votação e puxar também outros nomes. É o caso do humorista Gustavo Mendes. No governo Dilma Rousseff, ele fazia petistas rirem com a imitação que fazia da presidente. Seu vídeo dando por telefone uma bronca no então ministro da Fazenda, Guido Mantega, circulava às risadas pelos gabinetes de Brasília. Gustavo Mendes é aposta do PT em Minas Gerais. Na Bahia, o PL aposta no cantor de axé Netinho para puxar votos bolsonaristas.
Em Goiás, a aposta do Avante foi em outro tipo de celebridade. Colocou como candidato o policial militar comandante Edson. Ele foi o responsável pelas ações que resultaram na morte de Lázaro Barbosa, bandido que, em 2020, aterrorizou por quase 1 mês regiões do interior do estado depois de assassinar uma família inteira. As ações para pegar Lázaro mobilizaram mais de 200 integrantes de forças de segurança.
Veja quem são — estado por estado —, os puxadores de voto de acordo com a Queiroz Assessoria em Relações Governamentais e Institucionais. Nomes com asterisco ultrapassaram o coeficiente eleitoral na última eleição:
ACRE
• Jessica Salles (MDB) – na última eleição, foi a 2ª mais votada do estado com 28 mil votos
• Meire Serafim (União Brasil) – na última eleição, foi a mais votada para deputada estadual com 10 mil votos
• Roberto Duarte (Republicanos) – em 2018, foi o 2º mais votado para deputada estadual com 9 mil votos
• Gerlen Diniz (PP) – na última eleição, foi o 4º mais votada para deputada estadual com 8 mil votos
ALAGOAS
• Arthur Lira (PP) – atual presidente da Câmara. Em 2018, foi o 2º mais votado do estado, com 144 mil votos
• Marx Beltrão (PP) – na última eleição, foi o 3º mais votado do estado, com 140 mil votos
• Dr. JAC (PSB) – filho do ex-deputado João Caldas e irmão do deputado JHC
AMAZONAS
• José Ricardo (PT) – foi o mais votado do estado em 2018, com 197 mil votos
• Delegado Pablo (União Brasil) – em 2018, foi o 2º mais votado do estado, com 150 mil votos
• Átila Lins (PSD) – na última eleição, foi o 3º mais votado do estado com 118 mil votos
• Silas Câmara (Republicanos) – última eleição foi o 4º mais votado do estado, com 117 mil votos
• Vanessa Grazziotin (PCdoB) – disputou o Senado, mas não obteve a vaga. Teve, porém, 374 mil votos
• João Carlos (Republicanos) – foi o vereador mais votado de Manaus nas últimas eleições, com 14 mil votos
AMAPÁ
• Camilo Capiberibe (PSB) – foi o mais votado na última eleição, com 25 mil votos
• Acácio Favacho (MDB) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 19 mil votos
• Vinícius Gurgel (PL) – 3º mais votado do estado em 2018, com 18 mil votos
BAHIA
• Pastor Sargento Isidório (Avante)* – na última eleição, foi o mais votado do estado com 323 mil votos
• Otto Filho (PSD)* – filho do senador Otto Alencar. Na última eleição, foi o 2º mais votado do estado, com 185 mil votos
• Bacelar (PV) – última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 150 mil votos
• Jorge Solla (PT) – 5º mais votado do estado, com 135 mil votos na última eleição
• Diego Coronel (PSD) – última eleição foi o 3º mais votada para deputada estadual, com 100 mil votos
• Netinho da Bahia (PL) – cantor de Axé. Aposta do PL no campo das celebridades.
CEARÁ
• Célio Studart (PSD)* – foi o 2º mais votado do estado, com 208 mil votos na última eleição
• Luizianne Lins (PT) – 3ª mais votada nas últimas eleições, com 173 mil votos
• José Guimarães (PT) – irmão de José Genoíno foi o 4º mais votado do estado, com 173 mil votos
• Mauro Filho (PDT) – última eleição foi o 5º mais votado do estado, com 157 mil votos
• André Fernandes (PL) – última eleição foi o mais votada para deputada estadual, com 109 mil votos
• Dayane do Capitão (União) – mulher do Capitão Wagner, que lidera as pesquisas de intenção de voto para governador
DISTRITO FEDERAL
• Érika Kokay (PT) – na última eleição, foi a 2ª mais votada, com 89 mil votos
• Bia Kicis (PL) – foi a 3ª mais votada na última eleição, com 86 mil votos
• José Roberto Arruda (PL) – ex-governador do DF e muito popular. Enquanto figurou em pesquisas como opção para o governo, aparecia em segundo lugar
• André Kubitschek (PSD) – filho do empresário Paulo Octávio, candidato a governador pelo PSD
• Rodrigo Rollemberg (PSB) – ex-governador
• Alberto Fraga (PL) – ex-deputado federal. Em 2014, foi o deputado mais votado do Distrito Federal.
ESPÍRITO SANTO
• Amaro Neto (Republicanos) – última eleição foi o mais votado do estado, com 181 mil votos
• Felipe Rigoni (União Brasil) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 84 mil votos
• Sérgio Majeski (PSDB) – na última eleição, foi o mais votado para deputado estadual, com 47 mil votos
GOIÁS
• Flávia Morais (PDT) – foi a 2ª mais votada em 2018, com 170 mil votos
• Dr. Zacharias Calil (União Brasil) – última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 151 mil votos
• Jefferson Rodrigues (Republicanos) – na última eleição, foi o 2º mais votada para deputado estadual, com 45 mil votos
• Gustavo Gayer (PL) – youtuber bolsonarista. Influenciador digital
• Comandante Edson (Avante) – trata-se do policial militar que comandou a operação que matou Lázaro Barbosa, assassino que aterrorizou o interior de Goiás em 2021. Lázaro ficou escondido por 20 dias na região de Cocalzinho de Goiás depois de matar uma família. As buscas por ele envolveram mais de 200 agentes de segurança pública
MARANHÃO
• Josimar Maranhãozinho (PL)* – última eleição foi o mais votado do estado, com 195 mil votos
• Márcio Jerry (PCdoB) – na última eleição, foi o 3º mais votado do estado, com 134 mil votos
• Detinha (PL) – última eleição foi o 2º mais votado para deputado estadual, com 88 mil votos
MINAS GERAIS
• Reginaldo Lopes (PT)* – foi o 2º mais votado do estado, com 194 mil votos na última eleição
• André Janones (Avante) – em 2018, foi o 3º mais votado do estado com 178 mil votos. Enquanto figurou como candidato à Presidência da República, tinha em média 2% das intenções de voto. Deixou a candidatura a presidente para apoiar Luiz Inácio Lula da Silva, do PT
• Aécio Neves (PSDB) – ex-governador de Minas. Teve 106 mil votos em 2018 e espera conseguir dobrar o número de votos agora
• Pedro Ahira (Patriota) – bombeiro que foi responsável pelo resgate das vítimas no acidente ambiental de Brumadinho
• Fernando Pimentel (PT) – ex-governador de Minas Gerais
• Gustavo Mendes (PT) – ator e humorista. Famoso pelas imitações que faz da ex-presidente Dilma Rousseff
• Duda Salabert (PDT) – vereadora trans, a mais votada da história de Belo Horizonte
• Nikolas Ferreira (PL) – 2º vereador mais votado de Belo Horizonte e bolsonarista extremo
• Maurício Souza (PL) – jogador de vôlei bolsonarista
MATO GROSSO DO SUL
• Fábio Trad (PSD) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 89 mil votos
• Beto Pereira (PSDB) – última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 80 mil votos.
MATO GROSSO
• Nelson Barbudo (PL) – última eleição foi o mais votado do estado, com 126 mil votos
• José Medeiros (PL) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 82 mil votos
• Emanuelzinho (MDB) – última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 76 mil votos
PARÁ
• Marinor Brito ou Vivi Reis (PSol) – podem herdar a votação de Edmilson Rodrigues, o mais votado em 2018, com 184 mil votos
• Cristiano Vale (PL) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 176 mil votos
• Elcione Barbalho (MDB) – ex-mulher do senador Jader Barbalho e mãe do governador do Pará, Helder Barbalho, que lidera as pesquisas para a reeleição. Na última eleição, foi a 3ª mais votada do estado, com 165 mil votos
• Vavá Martins (Republicanos) – última eleição foi o 4º mais votado do estado, com 158 mil votos
PARAÍBA
• Gervásio Maia (PSB) – última eleição foi o mais votado do estado, com 147 mil votos
• Aguinaldo Ribeiro (PP) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 120 mil votos
• Wellington Roberto (PL) – última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 107 mil votos
• Damião Feliciano (União Brasil) – última eleição foi o 4º mais votado do estado, com 100 mil votos
PERNAMBUCO
• Anderson Ferreira (PL)* – última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 176 mil votos
• Pedro Campos (PSB) – pode herdar os votos do irmão e prefeito de Recife, João Campos, que foi o mais votado em 2018 com 460 mil votos
• Maria Arraes (Solidariedade) – irmã de Marília Arraes, candidata ao governo, que lidera as pesquisas e 2ª mais votada em 2018, com 193 mil votos
PIAUÍ
• Rejane Dias (PT) – última eleição foi a mais votada do estado, com 139 mil votos
• Capitão Fábio Abreu (PSD) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 133 mil votos
• Wilson Martins (PT) – ex-governador
• Silas Freire (Solidariedade) – ex-deputado e apresentador de programa policial.
PARANÁ
• Sargento Fahur (PSD)* – última eleição foi o mais votado do estado, com 314 mil votos
• Felipe Francischini (União)* – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 241 mil votos
• Gleisi Hoffman (PT)* – presidente do PT. Na última eleição, foi a 3ª mais votada do estado, com 212 mil votos
• Beto Richa (PSDB) – ex-governador
• Deltan Dallagnol (Podemos) – ex-procurador da Lava Jato.
RIO DE JANEIRO
• Hélio Lopes (PL)* – na última eleição, foi o mais votado do estado, com 345 mil votos
• Carlos Jordy (PL)* – 4º mais votado do estado na última eleição, com 204 mil votos
• Marcos Uchoa (PSB) – jornalista, ex-correspondente internacional da TV Globo e aposta do PSB
• Gabriel Monteiro (PL) – ex-vereador carioca bolsonarista. A situação dele é polêmica, porque teve o mandato de vereador cassado esta semana. Ele, porém, permanece com a candidatura a deputado federal registrada na Justiça Eleitoral, e em campanha. Em princípio, a candidatura não está impugnada. Foi cassado após ser acusado de filmar cenas de sexo com adolescente de 15 anos, agredir uma pessoa em situação de rua e abusar de uma criança. Ele nega as acusações
RIO GRANDE DO NORTE
• Benes Leocádio (União) – última eleição foi o mais votado do estado, com 125 mil votos
• Natália Bonavides (PT) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 113 mil votos
• Garibaldi Filho (MDB) – ex-senador e ex-governador
RONDÔNIA
• Expedito Neto (PSD) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 40 mil votos
• Lebrão (União Brasil) – última eleição foi o mais votado para deputado estadual, com 20 mil votos
RORAIMA
• Jhonathan de Jesus (Republicanos) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 13 mil votos
• Nicoletti (União Brasil) – última eleição foi o 4º mais votado do estado, com 12 mil votos.
RIO GRANDE DO SUL
• Marcel Van Hattem (Novo)* – última eleição foi o mais votado do estado, com 350 mil votos
• Giovani Cherini (PL) – última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 151 mil votos
• Paulo Pimenta (PT) – última eleição foi o 4º mais votado do estado com 133 mil votos
• Nelson Marchezan (PSDB) – ex-prefeito de Porto Alegre
SANTA CATARINA
• Hélio Costa (PSD) – última eleição foi o mais votado do estado, com 179 mil votos
• Pedro Uczai (PT) – última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 115 mil votos
• Alba (União Brasil) – última eleição foi a mais votada para deputado estadual, com 62 mil votos.
SERGIPE
• Fábio Reis (PSD) – última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 65 mil votos
• Talysson de Valmir (PL) – última eleição foi o mais votado para deputado estadual, com 42 mil votos.
SÃO PAULO
• Eduardo Bolsonaro (PL)* – filho do presidente Jair Bolsonaro. Na última eleição, foi o mais votado do estado, com 1,8 milhão de votos
• Celso Russomano (Republicanos)* – na última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 521 mil votos
• Kim Kataguiri (União Brasil)* – na última eleição, foi o 4º mais votado do estado, com 465 mil votos
• Tabata Amaral (PSB) – última eleição foi a 6ª mais votada do estado, com 264 mil votos
• Carla Zambelli (PL) – deve herdar os votos dos eleitores bolsonaristas de Joice Hasselman
• Guilherme Boulos (PSol) – líder do movimento sem-teto. Em 2020, chegou ao segundo turno das eleições para prefeito de São Paulo, disputando com Bruno Covas, do PSDB
• Marina Silva (Rede) – líder da Rede é a aposta do partido para puxar votos e conseguir conquistar o coeficiente eleitoral mínimo para a legenda
• Fernando Capez (União Brasil) – ex-procurador do Ministério Público e ex-deputado estadual. Presidiu a Assembleia Legislativa de São Paulo
• Rosângela Moro (União Brasil) – mulher do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sergio Moro, candidato a senador no Paraná
• Isa Penna (PCdoB) – advogada e militante do movimento LGBT. Deputada estadual
• Mario Frias (PL) – ex-ator. Ex-secretário de Cultura do governo Jair Bolsonaro
• Augusto Botelho (PSB) – advogado. Membro do grupo Prerrogativas. Conselheiro do Human Rights Watch e um dos fundadores do IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa).
TOCANTINS
• Tiago Dimas (Podemos) – última eleição foi o mais votado do estado, com 72 mil votos
• Osires Damso (PSC) – última eleição foi o 2º mais votado do estado, com 58 mil votos
• Vicentinho Jr (PP) – última eleição foi o 3º mais votado do estado, com 50 mil votos