Nesta manhã de sexta-feira (22), centrais sindicais com sede em Patos de Minas promoveram manifestação contra a proposta de reforma da previdência. Nos informativos divulgados entre os participantes, o grupo classifica o projeto como “destruidor dos direitos dos pobres”.
Na avaliação da maioria dos manifestantes, a reforma de Bolsonaro e Paulo Guedes é derrota para todos os trabalhadores. “São todos os pontos prejudiciais. No entanto, os principais são: a idade mínima, o tempo de contribuição e o BPC, que reduz o valor do benefício para 400 reais. É impossível alguém viver com esse valor”, explicou, em entrevista para Rádio Clube 98, a diretora do SIND-UTE, Sheila Maria Lucas.
Quem também criticou a proposta foi a delegada regional do Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Minas Gerais SINDSEMP-MG, Cristina Silva. Para ela, o aumento progressivo da idade mínima é um dos pontos da reforma mais prejudiciais. “Em síntese, é a questão da idade mínima, ela pode ser alterada quando o Governo quiser. Dessa forma, o Governo pode aumentar um pouco idade. Deu sabe onde isso pode parar”, comentou em entrevista.
O rombo da previdência também foi questionado. Para os manifestantes, não há rombo na previdência.