MA – 22 de março é Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência

O Sindsemp/MA se une a todas as categorias de trabalhadores no Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, com manifestações que serão realizadas amanhã (22), e convoca os servidores filiados a participarem dos atos de protesto.

As mobilizações serão realizadas em várias cidades do Brasil, reunindo trabalhadoras e trabalhadores de todo o país contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro.

Em São Luís, a concentração será realizada a partir das 8h, em frente à agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Parque do Bom Menino, Centro.

Informe-se sobre os atos unificados em sua cidade e vamos dizer NÃO ao ataque à nossa aposentadoria.

O Sindsemp/MA também receberá fotos dos protestos pelo Maranhão. Envie imagens das mobilizações em sua cidade para o email [email protected].

Greve geral – Os protestos são indicativos para uma Greve Geral, caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, que tramita no Congresso Nacional, seja aprovada. A PEC altera o sistema previdenciário, ampliando o tempo de contribuição e reduzindo direitos garantidos.

Dentre as modificações propostas pelo governo, estão o
aumento da idade mínima para aposentadoria, que deverá passar a 65 anos para homens
e 62 anos para mulheres; aumentos do tempo de contribuição de 15 para 20 anos e
fim das condições especiais para trabalhadores rurais e professores.

Outro ponto que ameaça os direitos dos trabalhadores é a
possibilidade de mudança do regime previdenciário, que atualmente é de
repartição – os trabalhadores ativos pagam a aposentadoria dos trabalhadores
inativos – para o sistema de capitalização, em que o trabalhador contribui para
sua própria aposentadoria durante os anos de trabalho, poupando em uma conta
individual, administrada por financeiras privadas.

O Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência é uma alerta à população sobre os ataques aos direitos dos trabalhadores, sobretudo os mais pobres, começados pelo governo Michel Temer e aprofundado pelo governo Bolsonaro.

Fontes: Andes

CUT