Greves, paralisações e bloqueios de avenidas tomam o País

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Em praticamente todas as capitais do País trabalhadores paralisaram suas atividades, bloquearam avenidas e fizeram atos em diversas regiões. O clima é de indignação, com o apoio da população a essas lutas. O Dia Nacional de Paralisações contou com a adesão de categorias  do setor de transporte, metalúrgicos, servidores públicos das três esferas, trabalhadores dos Correios e da alimentação, operários da construção civil, químicos, bancários, setor da educação no ensino médio em greve em diversos estados, portuários, petroleiros, assim como diversos movimentos sociais.

Este Dia Nacional de Paralisações e Lutas está confirmando a insatisfação da classe trabalhadora brasileira com as reformas da Previdência e trabalhista que pretendem retirar direitos históricos e impedir o usufruto da aposentadoria pelos trabalhadores.

As denúncias  da Lava Jato, que já foram divulgadas e estão sendo publicadas,  desautorizam o governo Temer e o Congresso Nacional dominado pela Odebrecht a votar qualquer medida contra os trabalhadores, como as que estão pautadas pelas reformas da Previdência e Trabalhista. “São esses corruptos que querem impor uma contribuição de 49 anos para os trabalhadores se aposentarem, levando muitos a morte sem receber o benefício? São esses que querem passar por cima das leis trabalhistas ao aprovar que o negociado valha mais que o legislado? Eles não têm moral para votar absolutamente nada contra os trabalhadores”.

A FENAMP fez uma chamado à adesão de sua base, que contou com participação das entidades na maioria das capitais brasileiras. Com isso, nossa entidade contribui para o movimento nacional de resistência à Reforma da Previdência, compromisso do qual nossas coordenação executiva está comprometida em dar consequência.

Confira um pouco dos relatos das atividades da base da FENAMP neste 15M.

Pernambuco
Em Pernambuco, o dia 15/03 foi marcado pela mobilização dos trabalhadores contra os ataques aos nossos direitos.  Milhares de pessoas, convocadas pelas Centrais e movimentos sociais, encheram as ruas do Recife. O Sindsemppe participou do ato por meio da sua diretoria e da adesão de vários servidores.

 

 

 

 

Bahia

Ontem, dia 15 de março, O SINDSEMP-BA juntamente com a FENAMP, na cidade do Salvador-BA, participaram da mobilização contrária a PEC 287 (Reforma da Previdência). O movimento em Salvador contou com diversas categorias. Estima-se que 100 mil pessoas participaram, saindo da Praça 2 de Julho, Campo Grande, seguindo a Avenida 7 de Setembro até a Praça Castro Alves. A manifestação iniciou as 15:00 terminando as 20:30.

 

 

 

 

Rio Grande do Sul
Em Porto Alegre, o dia começou com a decisão judicial proibindo a veiculação da Campanha do Governo Federal sobre a Reforma da Previdência. A ação partiu do Fórum Gaúcho em Defesa da Previdência, e teve como um dos signatários do SIMPE/RS. No período da tarde, os servidores participaram de uma Assembleia do Fórum, no qual foi apresentada a campanha de mídia das entidades e um relato das ações jurídicas. No final da tarde, os servidores do MP se somaram a mobilização chamada pelas Centrais Sindicais na Esquina Democrática e depois marcharam até o Largo Zumbi dos Palmares. Cerca de dez mil manifestantes participaram da atividade em Porto Alegre. No interior, servidores aderiram às manifestações locais nas maiores cidades do estado.

São Paulo

O SINDSEMP-SP participou das atividades do dia 15, convocando a categoria e garantindo presença na Avenida Paulista. Apesar da dificuldade de mobilização, uma representação de servidores participou da atividade, junto com a direção do Sindicato. Também houve uma atividade na ALESP pela manhã.
Os metroviários realizam uma greve de 24 horas com adesão massiva da categoria, entre pessoal de manutenção, operação de trens, segurança, bilheteria, agentes de estação e outros. Os rodoviários também se somaram ao dia de luta e não rodaram com os ônibus pela manhã.
Na zona oeste de São Paulo, professores, estudantes e trabalhadores da USP (Universidade de São Paulo) engrossaram a paralisação do 15M, e promoveram um “trancaço” na principal entrada da Cidade Universitária contra a reforma da Previdência.

Rio de Janeiro

O quinze de março começou cedo. Apesar de não ter a mesma dimensão ocorrida em São Paulo, onde os metroviários e rodoviários efetivamente pararam, diversos setores já na quarta-feira, com destaque para a educação, bancários e CEDAE, tiraram greve ou paralisações para o ato contra as reformas de Temer.

Nas ruas, os trabalhadores responderam ao chamado e perto de 100 mil pessoas, segundo alguns jornais, ocuparam a Presidente Vargas para demonstrar sua insatisfação entoando musicas contra a reforma da previdência e fazendo ecoar na larga avenida Presidente Vargas o Fora Temer.

O SINDSEMP-RJ se orgulha de ter participado e convocado a categoria para esta data histórica e esteve presente na concentração na Candelária marcada para às 16h e na marcha até a Central do Brasil.

No entanto, e apesar do caráter e da unidade dos trabalhadores e população contra as reformas (os atos do Dia de paralisação foram decididos a partir de uma plenária com participação de Centrais, Frente povo sem medo, MUSPE, ASDUERJ, AMAP, dentre outras entidades), esse ato deve ser encarado como o início de muitos outros necessários para construção de um contraponto ao projeto de retirada de direitos dos trabalhadores, servidores e população. E o SINDSEMP-RJ não só apoia como pretende construir junto à categoria tal saída. Nenhum Direito a Menos! Fora Temer! Fora Pezão!

 

 

 

 

Sergipe

O SINDSEMP/SE se somou às ações do Dia Nacional de Mobilização, convocado no Estado pela CUT. Pela manhã, foi realizada panfletagem em frente à Sede Administrativa do Ministério Público e foram dadas entrevistas à imprensa local. Às 15h, houve concentração dos sindicatos e movimentos sociais na Praça General Valadão, seguindo em passeata pelas ruas da cidade.

 

 

 

 

Maranhão

Na manhã desta quarta-feira (15), o Sindsemp/MA e a Fenamp juntaram-se a entidades sindicais de várias categorias no protesto contra a Reforma da Previdência e Trabalhista, propostas pelo governo federal. Com concentração da Praça Deodoro, os trabalhadores seguiram pelas ruas do Centro em direção ao prédio da Previdência, no Parque do Bom Menino.

Em São Luís, o protesto reuniu representantes dos sindicatos dos professores (Sinproesemma), dos hoteleiros (Sindhoteis/MA), dos rodoviários (Sttrema), dos vigilantes (Sindvig/MA), dos servidores federais (Sindsep/MA), assim como dos Correios (Sintect/MA) e professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma).

A mobilização também contou com a presença de entidades como a Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Sindical Popular (CSP-Conlutas), Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores (NCST), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST).

 

 

 

 

 

 

Ceará

O centro de Fortaleza, capital cearense, presenciou nesta quarta-feira (15), a maior manifestação de rua dos últimos anos.  Sindicatos, dentre os quais o SINSEMPECE, juntamente com movimentos sociais, partidos políticos, trabalhadores do campo e da cidade e sociedade civil em geral, realizaram manifestação contra a reforma dá previdência que reuniu 30 mil pessoas. “Um, dois, três, quatro, cinco mil! Se não parar a Reforma nós paramos o Brasil!”, bradavam.

Goiás

Cerca de 15 mil manifestantes tomaram a Avenida Goiás, em protesto contra a reforma da Previdência, envolvendo diversas categorias de trabalhadores. Uma representação da direção do SINDSEMP/GO participou das atividades e a categoria já iniciou a organização de uma caravana a Brasília para protestar em frente ao Congresso Nacional.

 

 

 

 

 

Amapá

O SINDSEMP-AP participou do ato unificado contra as reformas trabalhistas e da previdência, que reuniu mais de duas mil pessoas no centro de Macapá. Construído em unidade entre centrais sindicais, entidades de classe, movimentos feministas e organização sociais que juntaram suas vozes na luta contra as reformas propostas pelo Governo Federal.