CSP-Conlutas – 25ª edição do Grito dos Excluídos denunciará Reforma da Previdência e ataques contra os trabalhadores

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O Grito dos Excluídos, criado como contraponto aos festejos pelo dia 7 de setembro, em que se comemora o Dia da Independência do Brasil, terá este ano sua 25ª edição com o tema: “Este sistema não vale! Lutamos por Justiça, Direitos e Liberdade!”.

Essa manifestação já virou tradição entre os movimentos sociais e de luta contra as opressões. Organizada por pastorais da Igreja católica, em todas as suas edições, o Grito questiona a falsa independência do país e traz a crítica aos governos que ano após ano seguem com projetos que atacam os trabalhadores e os impedem de ter acesso à Saúde, Educação, à aposentadoria, enfim, a uma vida digna e verdadeiramente livre.

Nesta edição, O Grito dos Excluídos abordará a ameaça contra avanços democráticos conquistados com muita luta pelos trabalhadores, e que estão sendo atacados pelo governo de ultradireita de Jair Bolsonaro/Mourão.

A manifestação irá se contrapor ao ajuste fiscal, à Reforma Trabalhista, assim como ao projeto de Reforma da Previdência, prevista para ir à votação no Senado em setembro. Todos esses projetos estão retirando direitos dos trabalhadores para favorecer os interesses dos patrões e do governo.

“O Grito precisa colaborar para gerar processos de conscientização e de mobilização social e de profecia da Igreja em defesa dos mais vulneráveis”, frisa a convocatória para a manifestação, assinada pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).

Centrais Sindicais incorporam data ao calendário de luta

Para engrossar as ações para essa importante data, as Centrais Sindicais definiram em reunião realizada no último dia 26 que se incorporar às mobilizações da data e levantarão como uma das principais reivindicações a luta contra a Reforma da Previdência e a denúncia contra os ataques do governo Bolsonaro.

“Vamos nos incorporar à data, desta vez em um cenário que impõe aos trabalhadores mais desafios na defesa dos seus direitos. Bolsonaro já mostrou que quer acabar com a aposentadoria, a educação, com o meio ambiente e que está pouco se importando com os trabalhadores e o mais pobres. Vamos gritar pela defesa dos direitos trabalhistas, previdenciários e contra esse sistema que nos oprime. O Brasil precisa de uma verdadeira independência que garanta a soberania nacional, a defesa de nossas riquezas e condições de vida para os trabalhadores e o povo pobre”, destacou o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.