Carreatas por todo o país pediram novamente o impeachment de Bolsonaro (sem partido) no último domingo (31). O principal motivo que levou os manifestantes às ruas com o mote “Fora Bolsonaro” é a atuação do presidente na pandemia, que tem incentivado aglomerações e trabalhado contra as medidas de prevenção à covid-19 e contra a vacinação. Semanas antes, grupos de esquerda e direita ao governo já haviam promovido carreatas pelo impeachment de Bolsonaro.
De acordo com a Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, que integram a organização dos protestos, as carreatas foram realizadas em ao menos 17 capitais: Belém, Porto Velho, Maceió, Salvador, Fortaleza, São Luís, João Pessoa, Teresina, Natal, Aracaju, Campo Grande, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre.
Em Brasília, além de carreata e buzinaço pedindo o impeachment de Bolsonaro, um grupo realizou uma performance na Praça dos Três Poderes. Com sacos de plásticos cobrindo as cabeças, a apresentação fez referências às vítimas de covid-19 que faleceram em Manaus (AM) em decorrência da falta de oxigênio nos hospitais públicos em janeiro.
As carreatas tiveram a participação de parlamentares em diversas cidades. Em Porto Alegre, a vice-líder do PSOL na Câmara, Fernanda Melchionna, participou da carreata pela Zona Sul da cidade. As deputadas Erika Kokay (PT) e Sâmia Bomfim (PSOL) também postaram em suas redes imagens de uma carreata que ocorreu em Brasília. No Rio de Janeiro, o deputado Marcelo Freixo (PSOL) também esteve na manifestação que se concentrou na Glória e seguiu até Copacabana.
Os protestos do domingo contaram com reforço internacional, A 4ª edição do Stop Bolsonaro Mundial teve a participação de mais de 20 países, de acordo com o movimento. A ação denuncia o genocídio causado pela negação e descaso sanitário do governo federal frente à pandemia. Também foram lembrados os crimes ambientais praticados em série pelo governo brasileiro, como a devastação dos biomas Amazônia e Pantanal.
Com informações: Brasil de Fato