SETORIAL LGBT
O setorial LGBT se reuniu com a participação de Alessandro Furtado Pacheco (Oposição Sind ute /MG), Renata França (sindicato dos metalúrgicos), Kátia (Apeoesp), Leonardo (Rebeldia), Jonas (Rebeldia), Guilherme (Rebeldia), Graça.
Considerando que:
– As conjunturas nacional e internacional colocam em evidência os setores oprimidos, as LGBTs são um dos grupos que se encontram no alvo principal das políticas opressoras neoliberais e ultraconservadoras;
– No Brasil, o governo de Bolsonaro tende a aprofundar as medidas de ajuste fiscal: com a Reforma da Previdência já aprovada, a reforma administrativa tende a incidir sobre os setores populares, gerando precarização do serviço público, informalidade nas relações trabalhistas e levar os setores oprimidos ao desemprego e ao desalento;
– Setores conservadores inseridos na sociedade tendem a reproduzir ideais que aprofundam a discriminação e o preconceito às pessoas LGBTs, com a base de um governo de ultradireita;
– O setorial LGBT da central tem se aprofundado em debates políticos sempre apontando uma perspectiva classista. O 4º Congresso Nacional demonstrou reflexos dessa prática
– A necessidade de debater o enfrentamento às medidas econômicas neoliberais se alia a urgência de construir um movimento amplo, que aponte as pessoas LGBTs como protagonistas num cenário de luta de classes;
O setorial LGBT decide que:
– A conjuntura traz a necessidade de um encontro LGBT da CSP Conlutas, com amplo debate de temas e perspectivas que contemplem esse setor de oprimidos;
– Seja aprovada junto a SEN uma data, ainda no 1º semestre, para a realização do encontro LGBT;
– Formem-se comissões, a partir dessa reunião de 15/02, para organizar e dividir tarefas necessárias para a realização do encontro.