Os servidores do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) realizaram na manhã desta sexta-feira (18) um ato público. A manifestação teve como objetivo defender a valorização da categoria no órgão. O evento contou com a participação de representantes da Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais (Fenamp) e da Associação Nacional de Servidores de Ministérios Públicos (Ansemp).

“A união dos servidores é fundamental para conquistar melhorias que não apenas beneficiará a categoria, mas também contribuirá para que o MPES possa prestar um serviço de mais qualidade para a população. Além disso, estamos aqui para protestar pelos desmandos da atual gestão. Não podemos mais aceitar, nos tempos atuais, que os servidores tenham o seu direito a livre manifestação impedido e que sejam prejudicados por expressarem suas opiniões”, disse Aldo Clemente, que é presidente da Ansemp e coordenador da Fenamp, durante a manifestação.

Também esteve presente na manifestação o diretor jurídico da Ansemp e coordenador da Fenamp, Tony Távora. “Viemos trazer nosso apoio a luta dos servidores do MPES, e uma crítica a administração do órgão, aos equívocos da gestão, que vem cerceando o direito dos servidores se organizarem”, disse.

Segundo a presidente do Sindicato de Servidores do Ministério Público do Espírito Santo (Sindsempes), Andreia Lima de Cristo, a expectativa da categoria é que a administração do MPES aceite dialogar com a categoria para debater as questões que envolvam os servidores. “Os servidores do MPES possui uma das piores carreiras se comparado aos demais Ministérios Públicos estaduais. Portanto, a nossa principal luta é por um Plano de Cargos e Salários mais justo”, disse.

A pauta do Sindsempes conta, além do Plano de Cargos, com a abertura permanente de negociação, implantação de data-base para os servidores e pela recomposição salarial de acordo com a inflação. O Sindicato solicita ainda um tratamento igualitário entre membros do MPES e seus servidores, processos de remoção mais transparentes e pelo direito de manifestação.