Os servidores públicos continuam sendo alvo de medidas que visam prejudicar a categoria
Depois de reafirmar a defesa das privatizações, como meio de retomar o desenvolvimento, o governador Romeu Zema viajou de Teófilo Otoni (Vale do Mucuri) para a capital capixaba, onde defenderia a reinclusão dos estados na Reforma da Previdência.
A iniciativa é dele e dos governadores das regiões sudeste-sul no quarto encontro do grupo chamado de Cosud (Consórcio do Sul e Sudeste), que aconteceu na última sexta (23) e sábado (24), em Vitória.
A reforma da previdência é tida para os governadores como a prioridade das prioridades para ajustar as contas públicas. E tornou-se ainda mais urgente depois da derrota sofrida por eles, no Supremo Tribunal Federal, onde buscavam autorização para reduzir os salários dos servidores estaduais.
Além de alinhar a estratégia no grupo, os governadores aproveitarão as presenças dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, para fazer gestões pela reinclusão.
A proposta de reforma está no Senado, onde há a possibilidade de os estados e municípios serem reincluídos na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) oficial ou em uma PEC paralela para não afetar os prazos da primeira.
Criação do consórcio das 2 regiões
Sete governadores participam do encontro, que ainda discutirá infraestrutura e a nova política de gás do governo, visando a retomada do desenvolvimento das duas regiões. Tratarão ainda do pacto federativo e da criação do Consórcio do Sul e Sudeste, na mesma linha do Consórcio Nordeste, criado pelos governadores dessa região.
Governadores do Nordeste criam bloco
Participam também do encontro, os secretários da área econômica, desenvolvimento econômico e agricultura, entre outros. Ao final do evento, divulgarão a Carta de Vitória, com as definições da reunião entre os governadores durante coletiva de imprensa.
Antes de viajar para Vitória, Zema disse, em Teófilo Otoni, que Minas e o Brasil vivem uma nova era de desenvolvimento, comparável ao período do Plano Real, que acabou com a inflação.
Fonte: Além do Fato (Portal UAI)