“Há quase um ano – que será completado no dia 15 de agosto – vestindo preto todas as quartas-feira, a manifestação já virou um símbolo para a categoria. E deve continuar até que tenhamos implantado o nosso tão sonhado plano de carreira”.
A avaliação e o recado é da diretora do Sindicato, Sandra Zembrzuski, comentando sobre mais uma quarta-feira do luto, realizada dia 24 de julho, e sobre a necessidade de que o movimento seja mantido até o final desta luta.
Segundo ela, a prática se tornou um dos maiores símbolos em relação ao PCCS, como forma de marcar o descaso da administração com a reivindicação e, também, para chamar a atenção, tanto internamente, como da população, para a situação da categoria. “Vieram relatos ao Sindicato de pessoas que circulavam pelo MPRS e que perguntavam porque estavam todos de preto. Os servidores também criaram ações, como uso de faixas, fotos coletivas, visibilidade com cartazes e adesivos, denunciando a condição dos trabalhadores do MPRS que são os únicos do país a não ter um plano de carreira, uma condição vergonhosa e que não condiz com os resultados da instituição, considerada uma das mais eficientes”, pontuou ela
Sandra destaca, ainda, a importância de manter a
manifestação. “Já conquistamos a retomada da negociação que, sem dúvida se deve
a pressão da categoria, que nunca desistiu. Mas ainda não temos um plano de
carreira. E, neste sentido, todas as ações deliberadas em assembleia pela
categoria, devem continuar. E a quarta do luto é uma das mais significativas”.
A primeira reunião de negociação para tratar o plano de carreira com a Administração será no dia 5 de agosto. E enquanto as negociações estiverem em andamento, é fundamental o apoio e a unidade da categoria em torno desta reivindicação. As reuniões com o MPRS são um passo importante e fundamental. Mas há ainda um caminho a ser percorrido que exigirá, mais do que nunca, a participação e o envolvimento de todos os trabalhadores.
Assessoria de Comunicação