Nesta sexta-feira (22), o Sindsemp/MA juntou-se a trabalhadores de diversas categorias em protesto no Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência. A mobilização foi realizada em todo o país, como indicativo de Greve Geral, em atos de protesto à de Reforma da Previdência, proposta pelo governo Bolsonaro.
Em São Luís, a manifestação teve início em frente à agência do Instituto Nacional de Seguro Social e seguiu pelas ruas do Centro até a Praça Deodoro. O ato contou com entidades representantes de trabalhadores e movimentos sociais, assim como lideranças políticas.
Além do Sindsemp/MA, participaram da mobilização entidades como o
Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU no Maranhão (Sintrajufe-MA), Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipal do Maranhão (Sinproesemma),
Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Estado do Maranhão (Sintsprev-MA), Sindicato dos Trabalhadores em Educação de 3º Grau no Estado do Maranhão (Sintema), Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma), Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST-MA), dentre muitas outras organizações em defesa dos direitos dos trabalhadores.
Greve Geral – mobilizações nacionais são indicativos para uma Greve Geral, caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, que tramita no Congresso Nacional, seja aprovada. A PEC altera o sistema previdenciário, ampliando o tempo de contribuição e reduzindo direitos garantidos.
Dentre as modificações propostas pelo governo, estão o aumento da idade mínima para aposentadoria, que deverá passar a 65 anos para homens e 62 anos para mulheres; aumentos do tempo de contribuição de 15 para 20 anos e fim das condições especiais para trabalhadores rurais e professores.
Outro ponto que ameaça os direitos dos trabalhadores é a possibilidade de mudança do regime previdenciário, que atualmente é de repartição – os trabalhadores ativos pagam a aposentadoria dos trabalhadores inativos – para o sistema de capitalização, em que o trabalhador contribui para sua própria aposentadoria durante os anos de trabalho, poupando em uma conta individual, administrada por financeiras privadas.
O Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência é uma alerta à população sobre os ataques aos direitos dos trabalhadores, sobretudo os mais pobres, começados pelo governo Michel Temer e aprofundado pelo governo Bolsonaro.