Manifestação marca início da luta contra a PEC 06/2019 e possível adesão à Greve Geral
Após a entrega do novo projeto de Reforma da Previdência, apresentado pelo atual presidente, a corrida para a aprovação da medida tem sido rápida e constante. Para combater essa ameaça como foi feito nos últimos 2 anos é necessário ir à luta!
Para isso, as centrais sindicais (NCST, CUT, Força Sindical, CTB, UGT, CSB, intersindical Luta e Organização, CSP-Conlutas, Intersindical-Central da Classe Trabalhadora e CGTB) decidiram no dia 26 de fevereiro pela adesão ao Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência.
Foi escolhido o dia 22 de março para que esse ato aconteça. A mobilização, segundo os sindicalistas, é um aquecimento rumo a uma greve geral em defesa das aposentadorias.
O SINDSEMPMG convoca todos os servidores a participar do ato. Local e horário ainda estão por ser confirmado com as centrais. Informaremos em breve.
A única saída é o enfrentamento
Além do dia de mobilização, as entidades decidiram aumentar a pressão junto aos parlamentares, seja em suas bases ou nos aeroportos, em todos os locais onde eles circulem para que todos saibam que se “votar, não volta”.
As centrais deverão se reunir também com os movimentos sociais, lideranças partidárias e religiosas, estudantes e mulheres para deliberar uma forma conjunta de luta contra o fim da aposentadoria.
Os sindicalistas também endossaram o apoio ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher, para mostrar as trabalhadoras que elas são as mais prejudicadas com a Reforma da Previdência.
Pelas regras atuais, uma mulher de 55 anos e com 25 anos de contribuição teria de trabalhar mais cinco anos para se aposentar por idade e conseguir receber o benefício integral. Ou seja, estaria aposentada aos 60 anos e com 30 anos de contribuição.
Mas, a reforma de Bolsonaro, além de impor a idade mínima de 62 anos tem regras de transição duríssimas. Se o Congresso aprovar a PEC, essa mesma mulher terá de trabalhar mais sete anos (55 + 7 = 62) para se aposentar por idade. Ainda assim, ela só chegaria a 32 anos de contribuição (25 + 7 = 32) e não se aposentaria com o benefício integral, que, pelas novas regras, vai exigir, no mínimo, 40 anos de contribuição.
Corte de ponto
Para que todos possam lutar pelos seus direitos, o sindicato já está buscando um acordo com a Administração Superior do MPMG para que não haja prejuízo financeiro aos servidores participantes do ato e que assinarão o ponto paralelo no dia da manifestação.
Fique ligado nos meios de comunicação do SINDSEMPMG para mais informações.
Juntos somos mais fortes!
Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDSEMPMG com informações da CUT