Trabalhadores do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) têm reclamado da falta de transparência da instituição com o projeto que prevê a criação de 300 cargos comissionados, que está para ser aprovado pelo Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ). A categoria está atenta e quer participar do debate, pois acredita que existem outras possibilidades para a ampliação da força de trabalho sem recorrer à sua precarização.
Para Fernando Ribamar, presidente do Sindsemp/PE, “A medida apresentada como solução é uma maneira de precarizar as relações profissionais no âmbito da instituição, e
que poderá implicar na desconstrução das carreiras de apoio técnico administrativo e ampliar as possibilidades para que irregularidades ocorram, a exemplo do risco de nepotismo, assédio moral e perda da qualidade no trabalho, entre outras”.
A diretoria do Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Pernambuco (Sindsemp/PE) tem tentado se reunir com o relator do projeto no CPJ, o procurador, Fernando Pessoa, para apresentar argumentos preliminares acerca da proposta, mas não obteve sucesso. Para a diretoria do Sindsemp/PE, a medida apresentada pela instituição é incoerente, porque o papel do MPPE é fiscalizar e combater esse tipo de ação para contratação de pessoal nas instituições públicas.
Edição: Marcos Barbosa