Desde quarta-feira passada (8), milhões de trabalhadoras e trabalhadores na Índia iniciaram greve geral, e se mobilizam por emprego, melhores condições de trabalho, melhores salários.
Além disso, o povo tem levado para as ruas a rejeição por planos de privatização do governo de direita de Narendra Modi e protestam contra a emenda à Lei de Cidadania que fixa novos critérios para reconhecimento de cidadãos a estrangeiros com base da religião, excluindo os muçulmanos e aumentando ainda mais a perseguição local contra esse segmento da população.
No dia 8/1, a forte greve logo de início paralisou o país, principalmente o setor dos transportes. O movimento cresceu, tendo a participação de trabalhadores da saúde e outras categorias como bancários, petroleiros, mineradores, além de rurais e estudantes. Cerca de 250 milhões de pessoas aderiram à convocação de luta.
Na Índia, o governo aplica o que a população chama de “política contra os trabalhadores e o povo” e a greve que confronta as medidas neoliberais foi anunciada com duração por tempo indeterminado.
A remuneração mensal média na Índia gira em torno de 7 mil rúpias – R$ 365. Uma das exigências do movimento de luta atual é pelo aumento do salário para 18 mil rúpias – cerca de R$ 940.