Sindicato chamará os servidores para resistir a mais ataques ao funcionalismo
Em reunião com deputados da base aliada no último dia 8, governador Eduardo Leite (PSDB), pediu a votação integral do pacote da morte, enviado ao Legislativo em 2019 e que teve aprovada apenas as medidas que alteravam as alíquotas da previdência dos servidores. Segundo o governo, a ideia é votar os sete projetos que não foram votados em dezembro durante convocação extraordinária que deverá ser feita pelo Executivo para o final de janeiro.
Para o SIMPE-RS, a votação de matérias tão importantes em chamada extraordinária num período de férias tem como objetivo impedir o necessário debate com a sociedade, bem como a resistência do funcionalismo, que em dezembro lotou a Praça da Matriz, com mais de 25 categorias paralisadas contra as medidas. Inclusive foi esta forte mobilização – que incluiu greves como a dos trabalhadores em educação e de outras categorias – que garantiu, em dezembro, a retirada do regime de urgência do pacote e alterações para tentar minimizar o impacto das medidas que foram aprovadas.
Caso se confirme a convocação extraordinária na ALRS, o Sindicato também chamará novamente a categoria a ocupar a Praça da Matriz para defender os direitos e conquistas dos servidores. Lembrando que entre os ataques estão alterações como o fim das vantagens temporais (triênios, quinquênios e adicionais e a transformação destas vantagens em “parcela autônoma”, decretando o congelamento dos valores para o resto da vida); fim das incorporações de gratificações; a extinção da licença para aguardar a aposentadoria; redução da Gratificação de Permanência; e veda o pagamento de vantagens para o exercício de mandato classista e proíbe a participação de servidores em assembleias sindicais, entre outras medidas.
Assessoria de Comunicação