Considerando que:
– Avança no país uma grande ofensiva liberal do imperialismo e de desnacionalização promovida pelo governo Bolsonaro, sobre as empresas estatais e os serviços públicos, com o Programa Nacional de Desestatização (PND) de Bolsonaro, Mourão e Paulo Guedes;
– Os processos de desindustrialização e de desinvestimento também contribuem como elementos de desvalorização e de consequente entrega do patrimônio público;
– Os setores de serviços essenciais de atendimento a população, como saúde, educação, vem sendo os mais atacados desde há muitos anos;
– A recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) ao autorizar a venda de subsidiárias de estatais, sem a necessidade de aprovação do Congresso Nacional, facilita a entrega dos setores lucrativos das empresas públicas;
– De acordo com as mais recentes pesquisas de opinião, a maioria da população tem se declarado contrária às privatizações.
A Coordenação Nacional da CSP Conlutas RESOLVE:
– Organizar a criação do Comitê Nacional Em Defesa do Patrimônio Público e Contras as Privatizações;
– Desenvolver uma Campanha Nacional Contra as Privatizações e pela reestatização das empresas privatizadas: Vale do Rio Doce, Embraer, Petrobras, Eletrobrás, etc.;
– Confeccionar uma Cartilha e demais materiais informativos contras as Privatizações;
– Organizar a realização de um Seminário Nacional contra a Privatização, envolvendo as bases das mais diversas categorias profissionais, como: petroleiros, correios, bancários, metroviários, urbanitários, aeroportuários etc.
– Seminários Regionais antes do Seminário Nacional, para envolver a base;
– Que a Central oriente os sindicatos e oposições a elegerem um representante para a comissão nacional;
– Que a comissão nacional se reúna e elabore uma proposta de campanha para defesa das estatais;
– Apoiar as lutas e campanhas salariais em curso neste segundo semestre, fortalecendo o eixo contra as Privatizações.
Fonte: CSP-Conlutas