CSP-Conlutas – Plenária da Rede Sindical Internacional fortalecerá luta independente e combativa

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Depois da realização do 4º Congresso Nacional da CSP-Conlutas, nos dias 3 a 6 de outubro em Vinhedo (SP), teremos também, na mesma cidade, um importante momento de construção de luta internacionalista.

Está previsto para o dia 7 de outubro, na colônia de férias Recanto Campestre (Vinhedo), a Plenária da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas.

Esta será uma importante oportunidade para o debate e compartilhamento de experiências das lutas internacionais dos trabalhadores.

Tendo em vista a conjuntura global, com governos de ultradireita, ataques aos direitos mais fundamentais e de conquistas históricas, violência, discriminação e aprofundamento da miséria e da pobreza, a necessidade de unir forças internacionalmente é urgente.

Confira os cartazes:

Faça o download em PDF: CARTAZES EM PORTUGUÊS, INGLÊS E ESPANHOL

Processos de luta – Há dois anos, a CSP-Conlutas, em conjunto com as entidades que organizam a Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas realizou o Encontro das Américas, que reuniu cerca de 150 pessoas de 20 países, sobretudo da América Latina, mais delegações da África, Europa e de países árabes. Foram ao todo 61 entidades internacionais, além de organizações do Brasil.

Naquela ocasião, de modo geral, todas as organizações envolvidas traziam em seus relatos de experiências locais o problema das instituições e dos governos conciliatórios, cenários que já indicava globalmente o que atingiria em cheio os trabalhadores, no mundo todo, no processo de lutas de classe.

Como resposta a essa movimentação de confronto aos governos de conciliação, vieram as vitórias de figuras como Donald Trump, nos Estados Unidos, que segue com suas políticas anti-imigração e ameaças habituais a outros governos, LePen, na França, que trouxe ao país, após fortalecimento político neste ano de 2019, força aos discursos de direita radicais, populistas e nacionalistas, e Bolsonaro, no Brasil, que reúne todas as características de um governo de ultradireita e entreguista, que busca somente retirar direitos e se render ao capitalismo local e estrangeiro.

Somado a esses e mais outros exemplos, a instabilidade de governos como da Venezuela, Nicarágua, Honduras é resumida em imagens trágicas de fluxos migratórios de proporção gigantesca, de famílias inteiras, de mulheres e idosos, crianças, todos mortos em travessias de fronteiras.

Nesse sentido, a Plenária da Rede Sindical Internacional tem como objetivo não somente o de organizar a luta internacional contra os planos neoliberais, colonialistas, imperialistas, como também o de construir o sindicalismo independente e combativo, reivindicado pela Central e pela Rede, para que possamos enfrentar essa conjuntura política vivida no mundo todo.

“Segue no mesmo ritmo que o aprofundamento da crise econômica e política o aumento da miséria, pobreza, violência, intolerância, dos discursos de ódio, racistas, xenófobos. Os governos que não resolveram a instabilidade que já vem de um acúmulo de anos de crise do capital, seguem atacando os trabalhadores e retirando direitos fundamentais. É preciso aprender com a história e fortalecer um sindicalismo independente dos governos, dos patrões e que defenda os reais interesses da classe”, destaca o membro do setorial internacional da CSP-Conlutas, Herbert Claros.

Vale lembrar que esse é o tom do Congresso da Central como um todo, e não somente valores atribuídos à Plenária da Rede, e que as inscrições para a quarta edição desse evento da CSP-Conlutas exige cadastramento a ser realizado até 15 de setembro.

O preenchimento do cadastro é importante para auxiliar na organização de hospedagem, logística e tradução.

Fonte: CSP-Conlutas