Diante de tantas mudanças no mundo do trabalho, que vão desde a chegada das novas tecnologias, passando pela Reforma Trabalhista que retirou direitos dos trabalhadores e agora a da Previdência que está prestes a ser votada, é importante e necessário que as
entidades sindicais conheçam bem o perfil da sua categoria no intuito de melhor representá-la. Para isso, o Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Pernambuco (Sindsemp/PE) através da Norte Pesquisa dá início a partir de amanhã (19), a uma pesquisa onde irá explorar os principais problemas e demandas da categoria e também fazer uma avaliação acerca da atuação da entidade.
A avaliação será feita com base na realização de um questionário estruturado com 40 questões que serão apresentadas “in loco”, nos respectivos locais de trabalho de cada
servidor. A idéia é traçar o perfil sociodemográfico dos cerca de 700 servidores do Ministério Público de Pernambuco, sejam filiados ou não ao Sindsemp/PE, e que estão lotados na Região Metropolitana do Recife e nas cidades mais representativas do interior do Estado. Vale destacar que, é de suma importância para o sucesso do estudo que os servidores facilitem o acesso dos pesquisadores e participem respondendo da melhor maneira possível as questões que serão trabalhadas para que o Sindicato tenha o resultado mais fiel possível.
Entre os pontos considerados estarão escolaridade, idade, família, moradia, trabalho e renda; religião, participação política e sindical, lazer, além de informações da categoria sobre as ações e serviços prestados pelo Sindicato e o nível de satisfação dos servidores quanto a isso. Também serão conhecidas as maneiras como acessam as informações
do Sindicato, se por internet, jornais, site, redes sociais, entre outros.
De acordo com o presidente do Sindsemp/PE, Fernando Ribamar, o objetivo da pesquisa é definir critérios relevantes para elaboração de um plano de intervenção e apontar possíveis ações exitosas dentro da categoria. “Nossas ações são sempre fundamentadas a partir das decisões tomadas nas assembleias que realizamos junto à categoria e, muitas vezes, refletem apenas a opinião de uma parcela dos servidores. Queremos ampliar esse universo para saber quem são os nossos servidores e o que eles desejam para que possamos atender melhor as demandas”, pontua.