Desde que foi protocolado na ALRS o pacote de maldades do Governador Sartori, o SIMPE-RS, em conjunto com a APROJUS e outras entidades, vem organizando articulações junto aos deputados com objetivo de debater as propostas, apresentar o ponto de vista dos servidores e pedir o apoio dos parlamentares à rejeição dos projetos, notadamente os que atacam direitos, extinguem fundações e privatizam estatais. Nesta semana, repetindo o que ocorreu na semana passada, estiveram na Assembleia Legislativa percorrendo os gabinetes e reunindo com os deputados para tratar esta questão.
O entendimento das entidades é a de que este pacote deve ser combatido na sua íntegra e não por proposta, isoladamente, o que fragilizaria a luta dos servidores. Além disso, as propostas trazem um ataque generalizado à sociedade, precarizando os serviços públicos e liquidando com um importante patrimônio dos gaúchos.
Ações nas promotorias serão fundamentais
No entanto, sabemos que a opinião de maior peso para os deputados é junto às suas bases eleitorais. Neste sentido, reiteramos aos servidores lotados nas promotorias, que organizem, junto com representações das demais categorias e servidores de fundações e de estatais, reuniões com os deputados nos escritórios em suas regiões para garantir seu compromisso com os servidores e contra o “pacotaço” do Sartori.
Esta é uma ação que tem peso importante, já que coloca o deputado frente a frente com um grande número de servidores e eleitores em suas bases.
Nas últimas semanas o Sindicato realizou roteiros em algumas regiões e locais de trabalho em Porto Alegre onde, além do PCCS, tratou também dos projetos que compõe o pacote do Governador. Em todas elas ficou claro os prejuízos irreversíveis que afetarão os servidores do MPRS caso as propostas sejam aprovadas.
Um clique pode ajudar
Outra ação importante é enviar email aos deputados solicitando a rejeição dos projetos. O Sindicato está disponibilizando por email, a cada servidor, um modelo de texto que deverá ser diretamente enviado para todos os deputados com o pedido. É mais uma forma de pressão que deve ser assumida por todos, especialmente porque estamos correndo contra o tempo. O objetivo do governo é votar as propostas no apagar das luzes de 2016, quando muitos estão desmobilizados, em férias ou envolvidos com as atividades de final de ano.
Temos pouco tempo para construir uma grande e forte resistência ao “pacotaço”. Assim, todas as iniciativas se tornam imediatas e fundamentais. Em Porto Alegre há uma vigília de resistência montada na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini e Assembleia Legislativa. Da mesma forma, é importante que os servidores do MPRS somem nas manifestações que venham a ser chamadas em suas cidades contra o “pacotaço”. A hora de lutar é agora.
Assessoria de Comunicação
06/12/2016 16:41:35